Ele
sabia que nunca existiu um caminho pronto a se seguir ou uma felicidade que se
pudesse adquirir com uma afirmação do tipo “hoje vou ser feliz”. Sabia que a
vida sempre foi imprevisível, que viver é escolher, e escolher é sempre uma
questão de presente. Não há como escolher no passado ou no futuro. Escolhas são
feitas aqui e agora diante das circunstâncias que emergem do caminhar.
Ele
tinha medo, entendia que viver era assustador, pensava assim porque sempre gostou
de controlar tudo, apesar de no fundo saber que para ter algum tipo de controle
seria necessário se submeter a seguir um script e isso ele não queria.
Sim!
Viver para ele era correr riscos, estar sempre aberto ao novo, assumir-se como
protagonista e único responsável pela própria história. Sentia o quanto isso
era agoniante. Falava em ser autentico e em se aceitar como é. As duas coisas
só seriam possíveis se fosse possível se despir de todo estereótipo introjetado
das exigências sociais.
Apesar
de tudo ele continuava sorrindo, chorando, se alegrando, sofrendo, amando,
odiando... Vivendo!
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